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Jerry Lee Lewis e novo casamento polêmico

Por Fabian Chacur

Normalmente eu deixo notícias sobre a vida pessoal dos artistas para as colunas de fofocas da vida, que sabem tratar esse tipo de assunto de forma mais adequada. Mas essa aqui eu não resisti em dar nesse Mondo Pop.

Segundo o site americano da revista Billboard, Jerry Lee Lewis se casou pela sétima vez. Até aí, tudo bem, embora The Killer já esteja com 76 anos. O curioso fica por conta de quem está assumindo o posto de sétima esposa.

Trata-se de Judith Brown, cujo casamento com um dos grandes mitos do rock and roll ocorreu no dia 9 de março de 2012 na cidade de Natchez, no estado ianque do Mississipi.

Ela é a ex-mulher do baterista Rusty Brown, que tocou com Jerry Lee em seus anos de ouro, na década de 50, quando foram gravados hits eternos como Whole Lotta Shakin’ Going On, Great Balls Of Fire e tantos outros.

Rusty tem outras ligações com Lewis. Ele é seu primo e também o irmão mais velho da terceira esposa do lendário roqueiro, Myra Gale Brown (na foto com The Killer nos anos 60).

Myra se casou com Lewis em dezembro de 1957, e de certa forma ajudou o músico a entrar em desgraça na mídia, pelo fato de ter apenas 13 anos quando contraiu núpcias com o roqueiro. Eles ficaram juntos até dezembro de 1970, e tiveram dois filhos juntos.

Nascido em 29 de setembro de 1935, Jerry Lee Lewis é um dos grandes nomes da primeira geração do rock and roll graças a sua voz potente e ao desempenho endiabrado ao tocar piano. Ainda na ativa, ele lançou seu mais recente álbum de estúdio em 2007.

Trata-se de Last Man Standing, que contou com as participações especiais de feras do naipe de Mick Jagger, Keith Richards, Jimmy Page, Willie Nelson e Rod Stewart, entre outros.

Jerry esteve por aqui em 1993 e 2009, quando fez shows bastante concorridos.

Estive presente na entrevista coletiva concedida por ele em 1993, no hotel Maksoud Plaza. Ele olhava com seus olhos verdes para os repórteres como se estivesse escolhendo qual levaria a primeira saraivada de balas. Apavorante. Aí, após uns 20 minutos, se tanto, ele se levantou, disse que estava cansado devido à viagem ao Brasil e se mandou, para surpresa de todos os presentes. Ninguém recebe o apelido The Killer por acaso…

Whole Lotta Shakin’ Going On, com Jerry Lee Lewis, no Brasil em 2009:

5 Comments

  1. Se fosse Elvis tratava todo mundo bem; respondia todas perguntas, agradeceria a todos, convidava todo mundo para o show depois posava pra fotos distribuindo um monte de autógrafos. Por isso que é Rei até hoje e mesmo depois de morto faz turnê pelo mundo lotando os lugares.

  2. admin

    January 10, 2013 at 7:03 pm

    Acho que você está bem perto da verdade, Ailton. Elvis era a gentileza e a educação em forma humana. Adoraria tê-lo conhecido ou entrevistado. Grande abraço, obrigado pela visita e volte sempre!!!

  3. Gostei muito desse site, espero que vocês façam uma matéria sobre o Rei do rock. Algumas pessoas por não conhecer a história de Elvis acabam publicando qualquer coisa na mídia. Sempre digo que existiu três Elvis; anos 50, 60, 70. Uma especie de santíssima trindade da música que foi sucesso em todas as fases. O Elvis dos anos 50 surge como um rebelde sem querer pois a sua formação musical vinha do que ele ouvia desde pequeno; os quartetos de música gospel, o blues e o country. Elvis tinha o dom de transformar até as músicas tradicionais americanas em rits de sucesso, por isso quando vemos e ouvimos ele cantar (Crawfish) uma música em dueto com uma negra vendendo lagosta podemos sentir e ver sua versatilidade musical. Nos anos 60 logo após servir o exercito seu empresário Coronel Parker faz Elvis assinar contrato milionário com a industria do cinema, e mesmo assim esse Elvis careta embora insatisfeito com a situação fez sucesso e assim surgiu o Elvis da sessão da tarde que de certa forma promoveu a música italiana com versão de O sole mio (It’s now or never) e outros clássicos da canção romântica; Can’t Help Falling In Love, Return to sender, Kiss Me Quick…E o tudo que cantava era sucesso. Nos anos 70 de volta aos palcos em shows ao vivo ele com seu carisma, presença de palco e uma voz que variava entre o agudo ao grave se consagra mundialmente mesmo sem nunca ter saído dos EUA. Poderia enumerar muitos recordes de Elvis, depoimentos de ídolos da música que tem Elvis como referência ai vai de Beatles a U2 de Roberto Carlos a Raul Seixas. Elvis é um rei eleito pelo povo e está no inconsciente coletivo popular da música mundial.

  4. Caro Ailton: muito obrigado pelos elogios. Recentemente, fiz a resenha do show Elvis In Concert, realizado na Via Funchal, confira: http://www.mondopop.net/2012/10/elvis-presley-in-concert-em-pleno-2012-pode/ . E pode ter certeza de que sempre que possível irei escrever sobre Elvis The Pelvis por aqui, pois sua obra repleta de coisas boas o manterá para sempre em nossos corações e players. Grande abraço, tuuuuudo de bom e volte sempre que puder/quiser!

  5. Cláudio de Andrade

    September 2, 2021 at 3:03 am

    Gosto muito do Elvis. Acho difícil alguém não gostar. Mas independente de qualquer coisa, gosto muito do Jerry Lee Lewis.
    Estou sempre acompanhando sua notícias.
    O cara passou por vários problemas na vida. Mas conseguiu se levantar.
    Ele é muito bom. Boa safra dos anos 50,
    Junto com Johnny Cash, Roy Orbison, Elvis Presley que, foi a inspiração de vários roqueiros e outros.

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