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Imagery lançará CD de estreia no exterior

Por Fabian Chacur

Um dos bons lançamentos do cenário rock brasileiro em 2012 foi o álbum de estreia da banda paranaense Imagery. The Inner Journey (leia a crítica aqui) arrancou elogios da crítica especializada e teve boa acolhida perante o público brasileiro. Pois agora chegou a hora de o público internacional conferir esse lançamento no formato físico, e de forma bastante especial.

O primeiro álbum do grupo formado por Joceir Bertoni (vocal e guitarra), Ricardo Fanucci (baixo), Bruno Pamplona (bateria) e Henrique Loureiro (teclados) será distribuído nos EUA, Europa e Japão pela Cleopatra Records. Este selo está na ativa há 21 anos e tem em seu catálogo belos títulos de heavy metal, rock progressivo, rock gótico, soul e outros estilos musicais bacanas.

Com sede em Los Angeles, a Cleopatra divulgou texto feito por seu fundador, Brian Perera, no qual ele elogia bastante nossos compatriotas. “O Imagery mistura com muita habilidade o rock progressivo clássico com o heavy metal moderno. Já faz um tempo desde que me deparei com uma nova banda que pode misturar gêneros de forma tão perfeita”.

Perera afirmou, também, que deseja ajudar o quarteto brasileiro a expandir seu universo de fãs nos principais mercados da América do Norte, Europa e Japão, onde The Inner Journey será distribuído nas mais importantes lojas do ramo. Títulos de bandas como Motorhead, Hawkwind, Tangerine Dream, Nektar e The O’Jays já saíram com o selo Cleopatra.

Veja o clipe da música Start The War, do Imagery:

Festival Monsters Of Rock será em outubro

Por Fabian Chacur

Começam a ser vendidos na próxima terça-feira (25) os ingressos para o festival Monsters Of Rock, que voltará a ser realizado no Brasil após 15 anos. A quinta edição nacional do evento dedicado ao hard rock e heavy metal será realizado nos dias 19 e 20 de outubro na Arena Anhembi (av. Olavo Fontoura, 1.209-Santana), em São Paulo.

No dia 19/10, os americanos da impactante e pesadíssima banda americana Slipnkot serão a atração principal, em um elenco que inclui também Korn, Limp Biskit, Killswitch Engage, Hatebreed e Gojira, em programação voltada para o nu metal e as tendências surgidas nas últimas duas décadas nesse estilo.

No dia 20/10, a programação aposta no hard rock clássico dos anos 70 e 80, capitaneada por Steven Tyler e seu Aerosmith. Temos também Whitesnake, Ratt, Buckcherry e a versão do Queensryche que traz como líder seu vocalista original, Geoff Tate, contando com convidados como o consagrado baixista Rudy Sarzo (Quiet Riot, banda solo do Ozzy etc).

Criada na Inglaterra em 1980, a franquia Monsters Of Rock teve 49 edições internacionais em outros 15 países, entre os quais Brasil, Alemanha, Suécia, Itália, Argentina e Chile. Por aqui, tivemos sua primeira edição realizada em 27 de agosto de 1994, no estádio do Pacaembu (SP), incluindo Kiss, Slayer, Black Sabbath, Suicidal Tendencies, Viper, Dr Sin, Raimundos e Angra.

Em 2 de setembro de 1995, o Monsters Of Rock teve novamente como palco no Brasil o estádio do Pacaembu, e trouxe Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Faith No More, Megadeth, Therapy?, Paradise Lost, Virna Lisi, Clawfinger e Rata Blanca. No mesmo local, em 24 de agosto de 1996, foi a vez de Iron Maiden, Skid Row, Motorhead, Biohazard, Raimundos, Helloween, King Diamond, Mercyful Faith e Heroes Del Silêncio.

A quarta edição brasileira do Monsters Of Rock ocorreu na Pista de Atletismo do Ibirapuera no dia 26 de setembro de 1998, tendo como atrações Slayer, Megadeth, Manowar, Dream Theater, Saxon, Savatage, Glenn Hughes, Korzus e Dorsal Atlântica. A partir daí, foram 15 anos de espera para esta nova edição.

Os ingressos custam R$ 300 por dia ou R$ 560 para os dias, em seu primeiro lote. Maiores informações podem ser obtidas através do fone 4003-1527 ou pelo site www.livepass.com.br . Existem pontos de vendas físicos em vários locais da cidade.

Ouça o álbum Toys In The Attic, do Aerosmith, na íntegra:

Black Sabbath pode liderar parada nos EUA

Por Fabian Chacur

Se a repercussão perante a crítica especializada de 13, álbum que marca o reencontro em estúdio da trinca de ouro do Black Sabbath após 35 anos, está sendo das melhores, os fãs pelo visto não ficarão atrás na louvação ao novo disco. É o que indica a notícia publicada no site americano da célebre revista Billboard.

Segundo a publicação, considerada a bíblia da indústria fonográfica mundial, o novo álbum gravado por Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo) deve vender em sua primeira semana nas lojas físicas e virtuais nos EUA mais de 120 mil exemplares, o que lhe proporcionará o primeiro lugar na parada da terra de Elvis Presley na próxima semana.

Essa vendagem dará ao Black Sabbath o seu primeiro álbum número 1 na parada ianque. Seu melhor resultado até hoje ocorreu no longínquo 1971, quando Master Of Reality atingiu o 8º posto naquele mercado fonográfico. O ao vivo Reunion (1998), por exemplo, atingiu o 11º lugar, e vendeu 62 mil cópias em sua semana inicial.

O Black Sabbath fará shows no Brasil em breve (leia mais sobre isso aqui e aqui), enquanto o álbum 13 já está chegando às lojas tupiniquins, para delírio dos fãs do melhor heavy metal.

Em carreira solo, Ozzy Osbourne sempre vendeu mais do que a banda que o revelou, como prova seu mais recente CD individual, Scream (2010), com 81 mil cópias comercializadas em sua primeira semana no mercado que lhe valeram um significativo 4º lugar nas listas dos mais vendidos em solo americano, um de seus mercados consumidores mais fiéis.

Se esse fato se efetivar, 13 (leia a crítica aqui) irá tirar do topo curiosamente o álbum de outra banda de rock que nunca havia chegado antes a tal posição. Trata-se de …Like Clockwork, do Queens Of The Stone Age, grupo que em março se apresentou no Brasil durante o Lollapalooza Brasil 2013 com grande repercussão. O álbum vendeu 91 mil cópias em sua semana inicial, sendo 12 mil delas em vinil.

Veja o videoclipe de God Is Dead, do Black Sabbath:

13 leva Black Sabbath de volta aos anos 1970

Por Fabian Chacur

Em recente entrevista concedida a mim e publicada na versão online da Folha de S.Paulo, o cantor Dee Snyder, do Twisted Sister, explicou-me que não gravava nada inédito há mais de 30 anos com sua banda porque teria muito trabalho para, no fim das contas, os fãs irem comprar cerveja durante os shows justo na hora em que tocaria essas canções novas.

Pois Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo) resolveram contrariar essa opinião de Snyder, e lançam no próximo dia 11, pela Universal Music, o álbum 13, que os reúne pela primeira vez para um trabalho de estúdio trazendo só composições inéditas longos 35 anos após Never Say Die.

Da formação clássica, ficou de fora o baterista Bill Ward, substituído aqui por Brad Wilk, conhecido por sua atuação na banda Rage Against The Machine. A produção ficou a cargo de Rick Rubin, conhecido por seus trabalhos com Red Hot Chili Peppers, The Cult, Public Enemy, Rage Against The Machine e inúmeros outros.

O álbum, que inclui oito faixas em sua versão standard e 11 na deluxe, equivale a um mergulho na sonoridade que a banda tornou mundialmente conhecida na década de 70. Mais uma vez, temos aqui riffs pesadíssimos, andamentos geralmente mais cadenciados, climas soturnos, baixo sólido e a voz de tom sinistro de Ozzy.

O grupo optou por não flertar com novas sonoridades ou experiências fora do que os fãs mais fieis aprenderam a admirar nos anos áureos de Paranoid, Sabbath Bloody Sabbath, Iron Man, Black Sabbath, Changes e tantas outras maravilhas proporcionadas durante os anos 70 pelo grupo oriundo de Birmingham, Inglaterra.

Como essa escolha do grupo parece ter sido tomada de forma entusiástica e repleta de muito prazer, o resultado não poderia ter sido mais adequado. Não temos inovações, mas o sabor desse bife com fritas e salada é simplesmente incrível. Não atrairá novos fãs, provavelmente, mas certamente manterá a enorme clientela fiel.

A longa (mais de oito minutos) End Of The Beggining abre a festa com riffs certeiros, o baixo tonitroante de Butler, a voz grave de Osbourne e um destaque: os belíssimos e um destaque que se manterá durante todo o álbum: os solos viscerais e diversificados de Tony Iommi, tocando melhor do que nunca. E Wilk dá conta do recado sem inventar muito.

A faixa de trabalho, a polêmica God Is Dead?, a mais melódica Zeitgeist, a soberba Damaged Soul e a quase épica Dear Father são destaques de um álbum que mais do que tudo segue um estilo criado pela própria banda e que se tornou não só clássico como extremamente influente. Nada mais lógico do que Osbourne-Iommi-Butler continuarem a segui-lo, ainda mais tendo tanta energia e disposição para tal.

Se o público irá comprar cerveja ou ir ao banheiro durante a execução das músicas de 13 nos shows da turnê que o Black Sabbath fará por aqui em breve (bastante aguardados, por sinal), não sei dizer. Mas que o álbum merece ser ouvido a todo volume para infernizar a vida dos seus vizinhos pagodeiros, ah, lá isso merece!

End Of The Beggining (ao vivo) com o Black Sabbath:

God Is Dead? (estúdio) com o Black Sabbath:

Morre Trevor Bolder, do Uriah Heep e Spiders

Por Fabian Chacur

O mundo do rock perdeu nesta terça-feira (21) um de seus grandes baixistas. Trata-se do britânico Trevor Bolder, que nos deixou aos 62 anos após lutar contra um câncer que o obrigou a deixar os palcos e estúdios de gravação no início deste ano. A notícia foi divulgada pelo site oficial do grupo Uriah Heep.

Nascido em 9 de junho de 1950, Trevor Bolder começou no mundo do rock atuando nos grupos The Rats e Rono ao lado do guitarrista Mick Ronson. Ele e o amigo ficariam famosos ao integrar pouco tempo depois a banda Spiders From Mars, que entre 1972 e 1973 acompanharia David Bowie na fase glam rock/glitter rock de sua carreira.

Bolder tocou baixo nos álbuns Hunky Dory (1971), The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars (1972), Alladin Sane (1973) e Pin Ups (1973), além de ter participado das turnês que Bowie fez naqueles anos históricos.

Em 1976, o baixista entrou no Uriah Heep, célebre banda de heavy metal da qual fez parte até o início de 2013, com um pequeno hiato, entre 1981 e 1983, período no qual esteve em outro grupo bastante badalada no cenário roqueiro de então, os também britânicos Wishbone Ash.

Na primeira visita do Uriah Heep ao Brasil, ocorrida em julho de 1989, Trevor estava no time, ao lado de Mick Box (guitarrista e líder do grupo), Lee Kerslake (bateria), Bernie Shaw (vocal) e Phil Lanzon (teclados). Eles tocaram no Rio (4 e 5/7, no Canecão) e São Paulo (7, 8 e 9/7 no Olympia), atraindo as atenções dos fãs de rock pesado.

Tive a honra de participar da entrevista coletiva concedida pela banda, realizada no Hilton Hotel (então situado no centro de São Paulo) no dia 7 de julho de 1989, e consegui autógrafos dos músicos no então recém-lançado Live In Moscow, álbum gravado ao vivo na antiga União Soviética que saiu por aqui pela extinta gravadora RGE (Legacy Records na Inglaterra) e não incluído, sabe-se lá o porque, na discografia oficial da banda.

Após a coletiva, consegui conversar rapidamente com Trevor, que se mostrou muito simpático e respondeu duas perguntas adicionais sobre sua participação nos Spiders From Mars. Para ele, os registros ao vivo dos shows da banda não davam a exata medida de como aquelas apresentações foram excitantes. Gente fina. Que descanse em paz. Viverá para sempre nos discos de Bowie e do Uriah Heep de que participou com brilhantismo.

Ouça The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars, na íntegra:

Filme traz inacreditável vida de Ginger Baker

Por Fabian Chacur

Que tal um documentário que abre com o personagem principal acertando uma certeira bengalada no nariz de seu respectivo diretor? É assim que tem início Beware Of Mr. Baker, que registra de forma brilhante e abrangente a trajetória de Ginger Baker,ex-integrante do Cream e considerado um dos melhores bateristas de todos os tempos. E também um ser humano inacreditável.

Jay Bulger, o diretor que tomou a porrada no nariz e sangrou de dar gosto, levou três anos para realizar o seu sonho. Ele passou três meses na casa de Baker, na África do Sul, período durante o qual teve a chance de conhecer a fundo seu personagem. Inicialmente, escreveu uma matéria para a Rolling Stone americana (leia aqui) publicada em agosto de 2009, quando o músico completava 70 anos. Depois, registrou as entrevistas com o músico em vídeo.

O documentário mergulha de cabeça na trajetória do baterista britânico nascido em 19 de agosto de 1939. Desde a infância, quando perdeu o pai aos 4 anos de idade durante a Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje. Seu envolvimento com a música, as drogas, os relacionamentos afetivos, nada fica de fora.

Ginger Baker surge na tela como um indivíduo contraditório. Ora agressivo, ora afetivo, mas sempre controverso e capaz das maiores brigas, o que explica a duração sempre reduzida de seus projetos musicais. O Cream, por exemplo, considerado um dos grandes trios da história do rock (com Baker, Jack Bruce e Eric Clapton), durou apenas dois anos (1966 a 1968). O Blind Faith, menos ainda (nem um mísero ano).

A qualidade musical dessas diversas incursões, no entanto, sempre foi no mínimo interessante, e frequentemente seminal para a história da música. Os depoimentos de músicos do naipe de Bill Ward (Black Sabbath), Neil Peart (Rush), Johnny Rotten (Sex Pistols, PIL), Steve Winwood, Denny Laine (Wings), Stewart Copeland (The Police), Eric Clapton e Jack Bruce (Cream), entre outros, sustentam essa visão durante o documentário.

As entrevistas com seus familiares, incluindo quatro ex-mulheres, duas filhas e o filho Kofi (que também é baterista) servem como ilustração de seu temperamento difícil. Kofi acha que o pai não deveria ter tido filhos, enquanto uma das ex-esposas questiona se Ginger merece elogios por sempre ir em frente ou críticas por não ter capacidade de consolidar seus relacionamentos pessoais e profissionais, fugindo no fim das contas.

Além das excelentes entrevistas feitas especialmente para o filme, temos também belíssimas animações ilustrando vários momentos da vida do músico, incluindo alguns pornográficos e outros com mapas contextualizando suas várias viagens pelo mundo durante sua longa trajetória de vida. Ele morou na Inglaterra, Itália, Nigéria, EUA e África do Sul.

O título do filme teve como inspiração a placa que o ex-integrante do Cream colocou na entrada de sua casa na África do Sul (Beware Of Mr. Baker- cuidado com Mr. Baker). Durante a atração, temos acesso também a seu amor aos cavalos e cães, sua faceta como jogador de cricket e a relação sempre complicada com as drogas.

Jazzista, roqueiro, precursor do heavy metal e da world music, capaz de jogar no lixo milhões de dólares em diferentes épocas de sua vida, Ginger Baker é um personagem que nem o autor mais criativo conseguiria conceber, tal a sua complexidade como músico e ser humano.

Beware Of Mr. Baker foi exibido durante a edição 2013 do festival In-Edit de documentários musicais em São Paulo e é um dos melhores trabalhos nesse setor que já vi nos meus 51 anos de vida. E olha que sou um verdadeiro devorador de documentários musicais…

Duas notas finais: o produtor de Beware Of Mr. Baker é Fisher Stevens, que fez inúmeros trabalhos bacanas como ator, um deles na maravilhosa e extinta série televisiva Early Edition, além de ter namorado com Michelle Pfeifer nos anos 80, quando ela estava no auge. E em uma cena de arquivo, temos a chance de ver Mr.Baker cair sentado no palco, obviamente encharcado de drogas e quetais…

Veja o trailer de Beware Of Mr. Baker:

Saiba tudo sobre o Black Sabbath no Brasil

Por Fabian Chacur

Começam nesta segunda-feira (6) a ser vendidos via internet e de forma presencial os ingressos para os três shows que o Black Sabbath fará no Brasil. As apresentações serão em outubro, em Porto Alegre (9, quarta-feira, às 20h, no estacionamento da FIERGS), São Paulo (11, sexta-feira, às 19h, no Campo de Marte) e Rio de Janeiro (13, domingo, às 18h, na Praça da Apoteose).

O célebre grupo de heavy metal, que virá pela primeira vez ao Brasil com Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler juntos (leia mais detalhes aqui), está lançando um álbum de inéditas, 13, cuja faixa God is Dead? já está sendo divulgada com força total na mídia.

O show em Porto Alegre terá ingressos custando de R$ 90 a R$ 500. Em São Paulo, os preços vão de R$ 150 a R$ 600 , mesmos valores cobrados para a apresentação no Rio. Segundo a organização da turnê no Brasil, serão colocados à venda para os shows respectivamente 30 mil ingressos (Porto Alegre), 70 mil (São Paulo) e 30 mil (Rio).

A turnê traz como banda de abertura a Megadeth, liderada pelo cantor e guitarrista Dave Mustaine. Mais informações: 4003-5588 (para todo o Brasil) e www.ticketsforfun.com.br . O Black Sabbath é considerado um dos inventores do heavy metal, e tem no currículo álbuns clássicos como Paranoid (leia mais sobre esse álbum aqui), além de ter revelado o astro Ozzy Osbourne (leia mais sobre ele aqui).

Ouça God is Dead?, nova música do Black Sabbath, do álbum 13:

Black Sabbath desfalcado virá ao Brasil

Por Fabian Chacur

Uma grande produtora de shows anunciou oficialmente nesta quarta-feira (3) que em outubro o Black Sabbath fará três shows no Brasil. As cidades que receberão a lendária banda de heavy metal serão Rio, São Paulo e Porto Alegre. O mesmo comunicado informou que maiores informações sobre os shows- preços, locais etc- serão divulgados em maio.

Mais uma vez veremos esta seminal banda britânica sem a sua formação original. Será, como diria o amigo de fé, irmão, camarada (e grande jornalista e biógrafo) Ayrton Mugnaini Jr., um “Black Sabbath à prestação”. A explicação para a genial expressão virá logo a seguir. Ele a criou nos anos 80 devido a uma situação vivida por mim.

Nunca tive a honra de ver o Police ao vivo. Não consegui ir aos shows que a banda realizou apenas no Rio em 1982 e 2007. No entanto, vi o Sting mais de uma vez (a primeira em 1987) e estava no show de abertura da segunda encarnação do Projeto SP, inaugurado com um show que reuniu a cantora Debra Holland (quem?) e os monstros sagrados Stanley Clarke (baixo) e os outros integrantes do The Police, Stewart Copeland (bateria) e Andy Summers (guitarra).

Diante desse fato, Mugnaini me soltou a pérola: “bem, no fim das contas você viu o The Police à prestação, pois teve a chance de ver seus três integrantes ao vivo em ocasiões diferentes”. É o mesmo que alguns fãs do Black Sabbath mais velhos (ou mais experientes, you name it) poderão dizer se os shows de outubro de fato se concretizarem.

A segunda visita do Black Sabbath ao Brasil ocorreu em agosto de 1994 no festival Philips Monsters Of Rock. Naquela ocasião, a banda trouxe o vocalista Tony Martin, acompanhado por Iommy, Butler e o baterista original do time, Bill Ward.

Ozzy Osbourne, como todos sabem, cantou aqui pela primeira vez em janeiro de 1985, no primeiro Rock in Rio, e voltou em outras ocasiões, incluindo uma na edição de 1995 do mesmo Philips Monsters Of Rock. Como tive a oportunidade de ver esses dois shows, eu também vi a formação original da banda que criou clássicos como Iron Man a prestação. Eita!

Desta vez, será Bill Ward quem não marcará presença nos shows da nova turnê do Sabbath. Ele saiu fora do time em 2012, alegando discordâcias em relação aos valores que seriam pagos por sua participação na turnê. Para substituí-lo, entrou no time Brad Wilk, baterista da banda de metal alternativo Rage Against The Machine.

Vale lembrar que uma outra encarnação do Black Sabbath também tocou duas vezes por aqui, desta vez com o lendário e saudoso Ronnie James Dio nos vocais. Em 1992, usaram o nome Black Sabbath mesmo (eu estava lá!), e em 2009, em seu retorno, o nome do álbum mais cultuado dessa fase da banda, Heaven And Hell. Ufa!!!

Veja o clipe de Iron Man, com o Black Sabbath:

Banda Hellish War anuncia novo vocalista

Por Fabian Chacur

Há aproximadamente um ano, o Hellish War perdia o vocalista Roger Hammer, que saiu para desenvolver novos projetos. Depois da rápida passagem da cantora Thalita, o grupo campineiro anuncia quem será seu novo cantor. Trata-se de Bill Martins, que já entra no time com a missão de gravar o novo álbum do quinteto de heavy metal.

Com 15 anos de carreira e nascido em Santos (SP), Martins integrava a banda Dark Wish (da qual foi um dos fundadores), e estreará oficialmente no Hellish War em show no Asteroid Bar (Sorocaba-SP) no dia 14 de dezembro, em evento que também contará com as bandas Warfire e Fire Strike.

O Hellish War está preparando seu quarto álbum, Keep It Hellish, que será o sucessor do álbum ao vivo Live In German. O trabalho deverá ser lançado inicialmente na Europa, em fevereiro de 2013, pelo selo alemão Pure Steel Records, especializado em heavy metal. O grupo deverá voltar ao Velho Continente em 2013.

Na estrada desde 1995, o Hellish War mistura influências do heavy metal britânico e alemão, e inclui em sua atual formação, além do recém-adquirido Bill Martins, o guitarrista Vulcano, o baterista Daniel Person, o guitarrista Daniel Job e o baixista Jr.

Filme do retorno do Led Zeppelin a caminho

Por Fabian Chacur

O show que o Led Zeppelin realizou em 2007 entrou para a história como o único espetáculo completo da banda após 27 anos. Esse momento histórico da história do quarteto britânico foi registrado e finalmente será exibido publicamente.

A estreia mundial do aguardado Celebration Day, título do filme/show, ocorrerá no dia 13 de outubro em aproximadamente 1.500 salas de cinema de todo o mundo. No Brasil, serão usadas salas das redes Cinemark e UCI. As vendas dos ingressos terão início em breve.

O espetáculo que reuniu Robert Plant (vocal), Jimmy Page (guitarra), John Paul Jones (baixo e teclados) e Jason Bonham (bateria, filho do saudoso John Bonham, baterista original da banda) no dia 10 de dezembro de 2007 em Londres também irá gerar lançamento em vários formatos de áudio e vídeo no dia 19 de novembro, no mercado americano e no resto do mundo.

Stairway To Heaven, Kashmir e Dazed And Confused são apenas algumas das 19 músicas incluídas neste show que teve os ingressos disputados a tapa na internet, há cinco anos.

Um novo encontro da banda, desta vez de forma mais rápida, irá ocorrer em dezembro nos EUA na edição 2012 do Kennedy Center Honors, importante e badalado prêmio oferecido a quem influenciou a cultura americana através das artes.

A banda, em comunicado oficial, afirmou ter se sentido honrada ao receber o prêmio, devido ao fato de ter sido os EUA o primeiro país onde eles tiveram grande repercussão em termos de vendas e presença em shows, fator decisivo para seu estouro em termos mundial.

Veja o trailer de Celebration Day:

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