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Imagery funde progressivo e heavy rock

Por Fabian Chacur

Criado em Londrina (PR) em 2008, o grupo de rock Imagery estreia em disco com The Inner Journey, lançado pela via independente. Trata-se de um início digno de veterano, tal a consistência de seu trabalho.

A banda paranaense gravou esse álbum com Joceir Bertoni (guitarra e vocal), Ricardo Fanucchi (baixo) e Luciano Neves (bateria). Após ter concluído os trabalhos, Neves deu lugar a Bruno Pamplona, enquanto o tecladista Henrique Loureiro, que participou ativamente do CD, agora é integrante efetivo do time. Bela atitude, levando-se em conta sua performance no álbum.

O desempenho de Loureiro em The Inner Journey se mostrou fundamental e decisivo para que o Imagery conseguisse realizar o seu intuito, a mistura entre o rock progressivo e o heavy metal, ampliando horizontes musicais e investindo em nuances próprios se comparados com as bandas do chamado progressive metal (ou prog metal) tipo Dream Theater.

As influências na concepção musical do agora quarteto são amplas, e podem ser citados grupos como Emerson, Lake & Palmer, Rush, Metallica, Deep Purple, Dream Theater e Focus, além de elementos de jazz rock e até mesmo de música brasileira aqui e ali.

Cada música conta com passagens instrumentais elaboradas, constante variação de climas sonoros, eficientes diálogos entre teclados e guitarra e uma cozinha rítmica sempre atenta na hora das viradas, sem deixar a peteca ir ao chão.

The Inner Journey é um álbum extremamente sofisticado, sem cair no mero virtuosismo. Os músicos mostram técnica apurada, mas não exageram ao demonstrá-la, jogando para o time e dando espaços para os colegas brilharem.

As oito faixas incluídas no trabalho são bem trabalhadas, sendo as mais instigantes Perception, Start The War e Last, esta última com direito a um leve tempero folk. O vocal de Joceir, com timbre levemente semelhante ao de James Hetfield (Metallica) é outro ponto positivo.

The Inner Journey agradará em cheio aos fãs de um rock pesado, bem concatenado e concebido de forma ao mesmo tempo cerebral e visceral, algo não muito fácil de se realizar.

Site da banda: www.imageryprog.com.br

Veja o Imagery ao vivo tocando Last:

Thalita inicia sua trajetória no Hellish War

Por Fabian Chacur

Neste sábado (11), às 20h, no Pinhal Rock Music Festival, que será realizado na cidade de Espírito Santo do Pinhal (SP), estreia no vocal do grupo Hellish War a cantora Thalita. O evento incluirá outras bandas importantes e badaladas do cenário do heavy metal brasileiro, como Salário Mínimo, Shadowside e Torture Squad.

Thalita entrou na banda no lugar de Roger Hammer, e concorreu com mais de 30 candidatos oriundos dos quatro cantos do Brasil. Com belo visual e ótima voz, além de forte atitude roqueira, Thalita tem tudo para se tornar uma das melhores cantoras de heavy rock do Brasil, e quem sabe incentivar mais garotas a encarar o desafio de cantar esse estilo.

Campinas (SP) é a cidade de origem de Thalita, a mesma da banda, que iniciou sua trajetória em 1995 e tem três CDs em seu currículo. Integrado por Vulcano (guitarra), Daniel Job (guitarra), J.R. (baixo) e Daniel Person (bateria), além da nova cantora, o grupo é considerada uma das melhores do heavy metal tradicional no Brasil, com fortes e bem digeridas influências do metal inglês e alemão dos anos 80.

O Hellish War possui muitos fãs na Europa, e teve seu mais recente lançamento, o álbum Live In Germany (2010), gravado ao vivo em 2009 no Razorblade Festival, na Alemanha. No Brasil, eles abriram shows para as bandas UDO (do ex-vocalista do Accept) e Saxon, além de tocarem em diversos eventos importantes no cenário metálico brasieiro.

Thalita com o Hellish War interpretando Defender Of Metal, clássico da banda:

Scorpions confirma show extra em SP

Por Fabian Chacur

Quem apostou que seria pouco um único show dos Scorpions em São Paulo acertou na mosca. Com os ingressos esgotados para a então única data disponível, dia 20 de setembro, o grupo alemão agora terá mais uma chance para se despedir dos fãs paulistanos. Será em 21 de setembro, no mesmo local do espetáculo anterior, o Credicard Hall.

Com ingressos custando de R$ 120,00 a R$ 600,00 , a pré-venda terá início nesta segunda-feira (4), sendo que as vendas para o público em geral serão liberadas a partir do dia 11. O Credicard Hall fica na avenida das Nações Unidas 17.955 (fone 4003-5588 site www.ticketsforfun.com.br). A turnê Final Sting será a última deles, segundo seus integrantes.

Com mais de 40 anos de estrada, os Scorpions mantém de sua formação clássica Klaus Meine (vocal), Rudolph Schenker (guitarra) e Matthias Jabs (guitarra), com Pawel Maciwoda (baixo) e James Kottah (bateria) completando a atual escalação.

A bem dosada mistura do heavy metal mais visceral com baladas melódicas acabou se mostrando uma das razões pela qual este grupo alemão acabou se firmando no competitivo cenário do rock mundial.

O carisma do vocalista Klaus e o entrosamento perfeito dos guitarristas Rudolph e Matthias são outros pontos favoráveis desse time, que tem em seu currículo álbuns ótimos como Blackout (1982), Love At First Sting (1984) e Crazy World (1990), além de hits clássicos como Rock You Like a Hurricane, Still Loving You, Blackout e Winds Of Change.

A primeira passagem dos Scorpions no Brasil ocorreu em 1985 durante o Rock in Rio. Desde então, eles tocaram várias vezes por aqui, sempre com casa cheia. A mais recente ocorreu em 2010, no mesmo Credicard Hall, com casa cheia.

Veja e ouça Still Loving You com o Scorpions, ao vivo no Rock in Rio 1985:

Van Halen volta com CD e turnê em 2012

Por Fabian Chacur

Boas novas para os fãs do Van Halen, uma das mais bem-sucedidas bandas de rock de todos os tempos. Em seu site oficial, o quarteto anunciou em um vídeo que os ingressos para sua turnê de retorno estarão a venda a partir do dia 10 de janeiro. Datas e locais ainda serão divulgados oportunamente.

O vídeo com o qual eles divulgaram a novidade mostra os músicos dublando sucessos como Jump e Panama, em um palco no qual surgem balões, papeis e no qual eles improvisam danças estabanadas.

O anúncio se segue ao ocorrido em novembro, quando foi confirmado o contrato da banda com a Interscope Records (selo que faz parte do conglomerado Universal Music) para o lançamento de um novo álbum.

A atual formação do grupo inclui Eddie Van Halen (guitarra), seu irmão Alex (bateria), o vocalista David Lee Roth e o filho do guitarrista, Wolfgang (baixo).

Vale lembrar que o baixista original do time, Michael Anthony, integra atualmente o Chickenfoot ao lado do cantor e guitarrista Sammy Haggar (que substituiu Lee Roth em 1986 e saiu da banda nos anos 2000), do guitarrista Steve Vai e do baterista Chad Smith (também do Red Hot Chili Peppers).

Veja o vídeo no qual o Van Halen anuncia sua nova turnê:

Jump, clipe com o Van Halen em sua formação original:

Pyromania – Def Leppard (1983 – Mercury)

Por Fabian Chacur

Criado na segunda metade dos anos 70 na cidade de Sheffield, na Inglaterra, o Def Leppard foi um dos grupos de ponta da chamada New Wave Of British Heavy Metal (NWOBHM), do qual também faziam parte o Iron Maiden e o Saxon, entre outros.

A banda liderada pelo vocalista Joe Elliott e pelo baixista Rick Savage acabou se tornando a campeã de vendas desse movimento, um verdadeiro fenômeno de proporções mundiais.

Tal condição surgiu quando do lançamento de seu terceiro álbum, Pyromania (1983), recentemente relançado no formato CD no Brasil pela Universal Music.

Nesse trabalho, a formação clássica do grupo se consolidou, incluindo, além de Elliott e Savage, os guitarristas Steve Clark e Phil Collen e o baterista Rick Allen. Pete Willis, que foi substituído por Collen, despediu-se do time aqui, já na condição de ex-integrante.

Pyromania consolida a parceria do quinteto britânico com o produtor Robert John Mutt Lange, conhecido por trabalhos com AC/DC. Foreigner e inúmeros outros, que iniciou a parceria com o DL em seu álbum anterior, High ‘N’ Dry (1981).

Essa banda inglesa possui vários méritos, sendo os principais backing vocals simplesmente perfeitos, canções com refrãos matadores, instrumental conciso e potente e um cantor carismático.

O estouro de Pyromania nos Estados Unidos, país no qual atingiu o segundo lugar entre os álbuns mais vendidos (atrás apenas de Thriller, de Michael Jackson) abriu as portas para o heavy metal oitentista nas paradas de sucesso.

As dez músicas deste disco são no geral ótimas, mas a energia contagiante de Rock Rock (Till You Drop), a agitada fusão pop-metal de Photograph e Too Late For Love e a perfeição absoluta da fulminante Foolin’ podem ser destacados como momentos mais arrepiantes.

A perfeição de Pyromania no sentido de sintetizar um estilo de heavy metal que aliou com sabedoria senso melódico, energia, simplicidade sofisticada e guitarras ardidas de timbres marcantes acabou influenciando praticamente todos os que vieram depois nessa mesma praia.

Bon Jovi, Motley Crue, Poison, Cinderella e Ratt podem ser consideradas apenas algumas das inúmeras bandas que devem tributo a este impecável Pyromania.

Tipo do álbum perfeito para esfregar na cara de quem acha o heavy metal rotulado pejorativamente de “heavy cosmetical” ou “hair metal” totalmente descartável e sem discos decentes. Esse aqui é sensacional!

Veja o clipe de Foolin’, do Def Leppard:

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