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Banda UB 40 vai a falência na Inglaterra

Por Fabian Chacur

Mais uma notícia que irá ser catalogada na categoria “piadas prontas”: foi decretada a falência da banda UB 40, por decisão da Corte de Justiça da cidade de Birmingham, terra natal dos músicos.

Segundo notícia veiculada pelo jornal britânico Daily Mail, a mais bem-sucedida banda europeia de reggae de todos os tempos terá seus bens penhorados para que seus credores possam receber os valores pelos quais entraram na Justiça em abril de 2008, solicitando a falência da Dep International Ltd., empresa que toma conta dos negócios do grupo.

Além das dívidas, cujo valor total não foi divulgado, o grupo também terá de arcar com os custos da ação, avaliados em torno de R$ 170 mil.

Também foram declarados como falidos os integrantes da atual formação da banda: Brian Travers (sax), Jimmy Brown (bateria), Terence “Astro” Wilson (trumpete) e Norman Kassan (percussão).

O vocalista e guitarrista Ali Campbell, principal figura do time, já havia saído em 2008, como o tecladista Mickey Virtue. Robin, irmão de Ali, continua, embora seu nome não tenha sido citado na condenação.

A ironia fica por conta do significado do nome da banda. Para quem não sabe, UB 40 (unemployment benefit 40) é o nome do auxílio desemprego no Reino Unido. Será que os integrantes da banda irão conseguir recebê-lo, a partir de agora?

Curiosamente, eles haviam voltado a tocar há pouco no mesmo lugar onde fizeram o primeiro show de sua carreira, em Birmingham.

Criado em 1978, o UB 40 se tornou uma das mais bem-sucedidas bandas britânicas das décadas de 80 e 90 graças a uma bem-sucedida fusão de reggae e musica pop, com alto teor dançante.

Seus shows sempre calorosos e vibrantes renderam a eles milhões de fãs em todo o mundo, incluindo o Brasil, onde tocaram pela primeira vez em janeiro de 1988, no extinto festival Hollywood Rock.

Entre seus maiores sucessos, podem ser citados Rat In My Kitchen, The Way You Do The Things You Do, Red Red Wine e Can’t Help Falling In Love With You e Sing Our Own Song, entre outros.

Veja o clipe de The Way You Do The Things You Do:

Morre o cantor e compositor Nick Ashford

Por Fabian Chacur

No fim dos anos 70, um funk/disco sensacional intitulado Found a Cure se tornou um dos meus favoritos nessa praia, em gravação da dupla Ashford & Simpson.

Eu ainda era moleque, e só com o tempo fui descobrir que aquele casal de músicos ia muito além de intérpretes e autores dessa música fantástica e contagiante.

Pois, para minha imensa tristesa, descobri agora no site da revista Billboard que Nicholas Ashford, o lado masculino do duo, foi descobrir o que há do outro lado do mistério. Ele tinha 70 anos.

Ashford era casado com a cantora e compositora Valerie Simpson há 38 anos, embora a conhecesse desde 1965.

Juntos, eles tiveram sua primeira composição de sucesso, Let’s Go Get Stoned, gravada por Ray Charles. O hit logo abriu as portas para que eles fizessem muito mais coisas.

O casal escreveu várias canções para artistas da Motown Records, e no decorrer dos anos emplacaram clássicos do pop como Ain’t Nothing Like The Real Thing, Ain’t No Mountain High Enough, I’m Every Woman e You’re All I Need To Get By.

Como dupla, eles emplacaram sucessos como a já citada Found a Cure e a também ótima Solid (do refrão “solid, solid as a rock”), entre outras, investindo em disco/funk ora dançante (seu ponto alto como intérpretes) e baladas.

Recentemente, Ashford & Simpson participaram do programa American Idol, em um episódio no qual os candidatos interpretaram alguns de seus grandes clássicos.

Nick Ashford foi vítima de um câncer na garganta, contra o qual lutava há algum tempo. Ficam a saudade, suas canções maravilhosas e a brilhante Valerie Simpson, que certamente terá o apoio de seus entes queridos para superar tamanha perda.

Ouça Found a Cure, com Ashford & Simpson:

Laura Pausini voltará ao Brasil em 2012

Por Fabian Chacur

Já tive a honra de entrevistar muita gente boa nesses mais de 20 anos de profissão, desde medalhões legais até novatos malas, passando por todas as configurações possíveis.

Incluo a bela italianinha Laura Pausini no primeiro exemplo. Simpática, atenciosa e inteligente, foi um prazer ter tido a honra de conversar com essa moça charmosa e talentosa.

Na segunda ocasião, ela foi tão simpática que fez questão de, durante um tempo, dar a entrevista em português, para ir treinando o idioma.

Pois Laura, após um 2010 dedicado a merecidas férias, começa a se movimentar novamente em termos profissionais.

Está previsto para novembro o lançamento de um novo álbum.

De quebra, a moça confirma, através da assessoria da empresa de shows Time 4 Fun, seu retorno ao Brasil.

Ela deverá cantar nos dias 21 e 22 de janeiro no Credicard Hall, obviamente lançando o novo CD, mas também dando uma geral em seus grandes sucessos.

Com 37 anos (que não aparenta), Laura Pausini se tornou conhecida em 1993 após vencer o tradicional Festival de San Remo com a belíssima canção La Solitudine, caso raro de música realmente boa a ganhar esse evento.

No Brasil, ela ficou bastante conhecida, inicialmente, pelo fato de Renato Russo ter gravado três músicas de seu repertório (La Solitudine, Strani Amore e Gente) em seu álbum solo Equilíbrio Distante (1995).

Com o passar dos anos, a moça se firmou como uma excelente intérprete pop, fazendo um som que mistura romantismo, rhythm and blues, rock, folk e a tradicional canção italiana.

Sua voz é deliciosa, e ela conseguiu cativar fãs nos quatro cantos do planeta. Tomara que eu possa entrevistá-la de novo em breve!

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