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Hall & Oates/Tears For Fears em turnê conjunta nos EUA

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Por Fabian Chacur

Uma das turnês do ano acaba de ser anunciada. Ao menos, para os fãs do rock/pop dos anos 1980 e que curtem boa música. A programação reunirá dois dos maiores duos de todos os tempos. São eles Daryl Hall & John Oates e Tears For Fears. Em princípio, serão 27 datas nos EUA e duas no Canadá. O início está previsto para o dia 4 de maio, em Tulsa Oklahoma, com o encerramento no dia 28 de julho, em Los Angeles. A abertura ficará a cargo de um show acústico do cantor e compositor americano Allen Stone.

Segundo declarações dadas à versão americana da revista Rolling Stone, Daryl Hall disse ser um grande fã do Tears For Fears, além de achar que pode ser o início de uma longa parceria entre os dois duos. Ambos tem em comum o fato de terem vivido o seu auge em termos de popularidade na década de 1980, com direito a shows lotados, milhões de discos vendidos e uma fila de hits nas paradas de sucesso de todo o planeta.

Quem levantou a lebre muito bem levantada foi o colega Carlos Eduardo Lima, do Rio: seriam duas belas pedidas para o Rock in Rio. Aliás, para qualquer empresário que desejasse trazer ao país dois nomes com muito sucesso por aqui. E vale lembrar que Hall & Oates nunca fizeram shows no Brasil, ao contrário do Tears For Fears, que esteve por aqui em 1990, no segundo Hollywood Rock, e também lá pelos idos de 1996, dessa feita sem Curt Smith.

Na ativa desde 1972, com algumas idas e vindas, a dupla americana Daryl Hall & John Oates se consagrou dentro do estilo que eles próprios definiram como “Rock ‘N’ Soul”, uma mistura caprichada de rock, funk, soul, pop e mais. Em seu currículo, uma penca de canções maravilhosas, tipo She’s Gone, I Can’t Go For That (No Can Do), Say It Isn’t So, Change Of Season, Out Of Touch e Private Eyes, só para citar algumas. A voz de Daryl é uma das mais belas do cenário pop.

Por sua vez, o duo britânico integrado por Roland Orzabal e Curt Smith está na estrada desde 1981, e se tornou conhecido mundialmente graças ao seu fantástico segundo álbum, Songs For The Big Chair (1985). Com seu som denso, com fortes elementos de tecnopop e até tempero progressivo no meio, conseguiram provar que é possível unir forte apelo comercial a uma qualidade artística enorme, em canções como Shout e Everybody Wants To Rule The World.

E aí, produtores de shows brasileiros, quem se habilita a trazer essas feras pra cá?

Change Of Season(live)- Daryl Hall & John Oates:

Vespas Mandarinas traz boas parcerias em seu novo álbum

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Por Fabian Chacur

Daqui Pro Futuro, segundo álbum do grupo paulistano Vespas Mandarinas, já tem data para chegar ao mercado. Será a partir do dia 10 de março, quando o trabalho será disponibilizado em formato digital nas principais plataformas disponíveis. Depois, também teremos o disco nos formatos CD, LP de vinil e, acredite, fita K7! Um dos apelos interessantes fica por conta de diversas parcerias bacanas da banda com músicos famosos.

A ótima faixa-título, por exemplo, com forte influência do tecnopop dos anos 1980 e já com clipe disponível, conta com Samuel Rosa, do Skank, nos vocais, e Leoni na coautoria. Edgard Scandurra, do Ira!, marca presença em diversas faixas com sua guitarra diferenciada. Ex-integrante da banda O Rappa, Marcelo Yuka é um dos autores das músicas Fica Comigo e Que Esse Dia Seja Meu.

Hoje um duo formado por Thadeu Meneghini e Chuck Hipolitho, o grupo Vespas Mandarinas traz outro parceiro importante em seu novo álbum. Trata-se de Adalberto Rabelo, que trabalha com eles desde sempre e é o coautor de 11 das 14 faixas do disco. Destacado na cena indie brasileira, Fabio Cascadura assina junto com os integrantes da banda Lambe-lambe. A expectativa em torno de Daqui Pro Futuro é muito grande.

Daqui Pro Futuro– Vespas Mandarinas:

Humberto Gessinger tocará o Revolta dos Dândis em turnê

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Por Fabian Chacur

Em seu blog oficial, Humberto Gessinger divulgou detalhes de como será a sua turnê 2017. Com o título Desde Aquele Dia, a série de shows terá início no dia 17 de março no Vivo Rio, no Rio de Janeiro. A boa surpresa fica por conta de que a parte inicial dos shows será dedicada à execução na íntegra de A Revolta dos Dândis, álbum dos Engenheiros do Hawaii que completa 30 anos de lançamento. Humberto (vocal e baixo) terá consigo Rafael Bisogno (bateria) e Nando Peters (guitarra).

O cantor, compositor e músico gaúcho promete aos fãs que o material de A Revolta… não seguirá exatamente os arranjos originalmente gravados em 1987, nos estúdios da gravadora BMG em São Paulo. Eventuais teclados devem aparecer aqui e ali. Considerado por alguns o melhor álbum dos Engenheiros, o disco traz maravilhas do naipe de Infinita Highway, Revolta dos Dândis I e II, Refrão de Bolero, Terra de Gigantes e Filmes de Guerra Canções de Amor.

O repertório dos shows também trará canções de outras eras da carreira de Gessinger, e também as faixas de seu novo single, Desde Aquela Noite, que será lançado nos formatos digitais e físico (em vinil). O trabalho reúne três faixas compostas pelo artista gaúcho em parcerias com outros artistas e que ainda não haviam sido gravadas por ele.

O Que Você Faz à Noite, por exemplo, foi escrita com o baixista Dé Palmeira e gravada em 1988 pelo Barão Vermelho no álbum Carnaval. Olhos Abertos, uma parceria dele com os integrantes de então do Capital Inicial, saiu no disco Todos os Lados (1989), da banda oriunda de Brasília. Completa o repertório Alexandria, escrita em dupla com Tiago Iorc e registrada no álbum Troco Likes, do badalado nome do folk-pop-MPB-rock brasileiro atual.

Vale lembrar que A Revolta dos Dândis foi tocada ao vivo na íntegra pela primeira vez em 2013, no estúdio da Mix FM, em São Paulo, como parte do excelente projeto Álbuns Clássicos, no qual bandas importantes do rock brasileiro como RPM, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, Ultraje a Rigor e Skank tocavam de cabo a rabo as canções de trabalhos marcantes em suas trajetórias.

A Revolta dos Dândis– Engenheiros do Hawaii (ouça em streaming):

Blitz mostra seu Aventuras II em São Paulo com dois shows

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Por Fabian Chacur

A Blitz lançou no finalzinho de 2016 um novo álbum, Aventuras II, o primeiro de inéditas desde Eskute Blitz (2009). Como forma de mostrar as músicas deste trabalho e também repassar seus grandes hits, o grupo carioca volta a São Paulo para shows nesta sexta (13) e sábado (14) às 21h30 no Teatro J. Safra (rua Josef Kryss, nº 318- Barra Funda- fone 0xx11-3611-3042), com ingressos custando de R$ 60,00 a R$ 180,00.

O título do novo álbum remete ao do trabalho de estreia, As Aventuras da Blitz (1982), e conta com um extenso elenco de convidados especiais. Marcam presença, entre outros, Andreas Kisser (Sepultura), Paralamas do Sucesso, Roberto Frejat, Davi Moraes, Fernando Magalhães, George Israel, Zeca Pagodinho, Seu Jorge, Sandra de Sá, Rodrigo Santos, João Fera, Dadi, Flávio Guimarães, Pretinho da Serra e Alice Caymmi.

Na estrada desde o início dos anos 1980, o grupo carioca mantém de sua formação clássica o eterno líder Evandro Mesquita (vocal, guitarra e violão), Billy Forghieri (teclados) e Juba (bateria). Completam a escalação atual Rogério Meanda (guitarra), Claudia Niemeyer (baixo), Andréa Coutinho (vocais) e Nicole Cyrne (vocal). Sempre com shows elaborados e bem produzidos, a Blitz se mantém atual e relevante, embora sem desprezar seu passado de glórias.

Nu Na Ilha– Blitz e Paralamas:

Sting mergulha em rock e folk no ótimo álbum 57th & 9th

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Por Fabian Chacur

Desde o lançamento de Sacred Love (2003), Sting deixou de lado o pop rock mais explícito em sua carreira solo. Nesse período, lançou trabalhos com faceta erudita ou de folk mais tradicional, como os ótimos If On a Winter’s Night (2009) e The Last Ship (2013), ou mesmo de inspiradas e interessantes releituras sinfônicas de canções de sua autoria em Symphonicities (2010). Mas, agora, é hora de rock, bebê! E chega às lojas o ótimo 57th & 9th. Bem roqueiro, mas com folk na mistura, também.

O título do CD alude a uma esquina localizada em Nova York e próxima dos estúdios em que as gravações ocorreram. No encarte, Sting explica o quanto gosta de andar a pé, especialmente no caminho rumo ao trabalho, pois é nesses momentos que reflete e pensa de forma mais apurada. Como o álbum foi concretizado em um período de três meses, algo rápido para os padrões atuais de estrelas, dá para se imaginar que várias canções possam ter surgido durante esses passeios.

Acompanhado pelo excelente guitarrista Dominic Miller, que é seu braço direito há décadas, além de feras do porte de Vinnie Colaiuta (bateria) e integrantes do grupo The Last Bandoleros, Sting nos oferece dez novas canções que trazem como marca aquela simplicidade sofisticada que sempre marcou a sua obra, indo desde o rock mais básico a canções folk, e um momento com elementos árabes no meio.

A coisa começa a mil por hora, com a contagiante I Can’t Stop Thinking About You, que possui ecos de clássicos do The Police como Truth Hits Everybody e Can’t Stop Losing You. Com um riff poderoso de guitarra, a vibrante 50.000 é uma assumida homenagem a David Bowie, Glenn Frey e Prince, músicos que sabiam como poucos fazer músicas para entreter grandes plateias. One Fine Day, um rock balada, traz letra de inspiração ecológica com abordagem extremamente inteligente.

Não faltam outros momentos excelentes neste álbum. As baladas acústicas na melhor tradição folk Heading South On The Great North Road e The Empty Chair, o rockão estradeiro Petrol Head e a envolvente Inshallah, por exemplo. São canções sempre enfocando temas atuais, como ecologia, relações amorosas e mesmo a crise dos refugiados na Europa, mas sem nunca resvalar na apelação.

A edição lançada no Brasil de 57th & 9th é a Deluxe, o que significa uma capa digipack dupla, encarte luxuoso com ficha técnica completa, letras e textos de Sting sobre as canções e também três faixas adicionais. São elas uma versão mais folk rock de I Can’t Stop Thinking About You (apelidade de LA Version por ter sido gravada em Los Angeles), outra de Inshallah gravada em Berlim e uma ao vivo de Next To You, clássico do The Police, com participação dos The Last Bandoleros.

O álbum atingiu a posição de número 9 ao ser lançada nos EUA em novembro, prova de que Sting continua atraindo a atenção do grande público. Nada mais justo, pois aos 65 anos, idade completada por ele no último dia 2 de outubro, este grande artista prova mais uma vez continuar sendo não só um mero cantor e compositor, mas alguém preocupado em sempre oferecer o melhor aos fãs. Ele já está fazendo shows para divulgar o disco. Tomara que passe por aqui.

50.000– Sting:

Blitz e Zeca Pagodinho juntos em nova música; ouça agora!

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Por Fabian Chacur

Dos artistas atualmente em atividade no cenário musical brasileiro, poucos personificam tão bem o Rio de Janeiro como Zeca Pagodinho e Blitz, cada qual no seu estilo próprio. Pois esses dois ícones do jeito carioca de ser resolveram “nadar na mesma praia” desta vez. Eles gravaram juntos Fominha, um dos destaques do novo álbum do grupo, Aventuras II, que sairá no dia 18 no formato digital e até o fim do mês em CD.

A música, uma espécie de reggae pop que é a cara da Blitz, demonstra um bom entrosamento da parceria, que rolou de forma bastante rápida, segundo Evandro Mesquita, cantor e líder da banda. “Zeca é um mestre e amigo reverenciado por nós e foi uma honra ter esse diálogo musical carioca na Blitz. Entre papos sobre Moreira da Silva fiz o convite e ele disse: Não precisa nem mandar a música já topei!”.

Gravado durante os últimos dois anos no estúdio do grupo, o Toca da Onça, no Rio, Aventuras II tenta captar o mesmo clima direto e divertido de As Aventuras da Blitz (1982), primeiro álbum do grupo, que mantém de sua formação clássica Evandro (vocal), Billy Forghieri (teclados) e Juba (bateria). O time atual, que já está há dez anos junto, é completado por Rogério Meanda (guitarra), Cláudia Niemeyer (baixo), Andréa Coutinho (backing vocal) e Nicole Cyrne (backing vocal).

Fominha– Blitz e Zeca Pagodinho:

Rogério Flausino e Sideral vão homenagear Cazuza no Rio

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Por Fabian Chacur

Os irmãos Rogério Flausino e Wilson Sideral começaram a carreira musical juntos, na banda Contacto Imediato. Em 1993, no entanto, apostaram em rumos próprios, com Flausino assumindo o vocal do Jota Quest e Sideral partindo para a carreira solo. Continuaram compondo juntos, e agora estão em meio a sua primeira turnê em dupla. Eles tocam no Rio nesta terça-feira (27) às 21h no Teatro Bradesco-Rio (avenida das Américas, nº 3.900- loja 160 do Shopping Village Mall-Barra da Tijuca- fone 0xx21-3431-0100), com ingressos de R$ 50,00 a R$ 180,00.

E a turnê tem um tema fora do que poderia se esperar de dois compositores com muitos sucessos em seus currículos. O espetáculo intitula-se Rogério Flausino e Wilson Sideral Cantam Cazuza, e nele, os irmãos homenageiam um dos maiores nomes da história do rock brasileiro, dando uma geral em algumas de suas melhores músicas de seus tempos de Barão Vermelho e também da carreira solo.

O repertório traz clássicos de Cazuza como Pro Dia Nascer Feliz, Exagerado, Bete Balanço, Faz Parte do Meu Show, Solidão Que Nada e Vida Longa Vida, além da inédita Não Reclamo, poesia de Cazuza musicada por Sideral em 2015. A banda que os acompanhará é integrada por Adriano Campagnani (baixo), David Maciel (bateria), Marcelinho Guerra (guitarra), Breno Mendonça (sax) e Wagner Souza (trompete).

Pro Dia Nascer Feliz (ao vivo)- Rogério Flausino e Wilson Sideral:

Percussionista Peninha sai de cena e encara a eternidade

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Por Fabian Chacur

Não posso negar que sou emotivo até a medula. Como jornalista bastante rodado, já tive a oportunidade de entrevistar centenas, quiçá milhares de pessoas, especialmente músicos. E toda vez que um desses personagens se vai, me dói muito. A bola desta vez é Paulo Humberto Pizziali, 66 anos, mais conhecido no meio musical como Peninha. Ele nos deixou nesta segunda-feira (19), vítima de um choque hemorrágico no estômago. Ele estava internado no Hospital da Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro, desde o dia 5 de agosto.

Peninha, que é o primeiro da esquerda para a direita na foto que ilustra esse post, tinha todo o perfil de um rock and roller das antigas. Descontraído, franco e jeitão de quem não aguentaria um único dia em um escritório da vida, cumprindo os tais 9 to 5. Nasceu para a estrada, para tocar em uma banda de rock, para ser músico. Ele já havia tocado com feras do porte de Johnny Alf, Gal Costa, Simone e Sivuca, até que chegou a hora certa.

Essa hora certa foi o convite para tocar com o Barão Vermelho, em 1986. Do início como músico de apoio, logo acabou sendo incorporado ao time de forma oficial. Dessa forma, ajudou a banda de Roberto Frejat a dar a volta por cima, após um período difícil devido à saída de Cazuza. Sua participação ajudou a acentuar um toque de latinidade meio Carlos Santana em alguns momentos, como a fantástica Pense e Dance.

Por sinal, foi exatamente no disco que inclui esse petardo, o ótimo Carnaval (1988), que Peninha marcou sua estreia em estúdio com o grupo. Daí para a frente, esteve em álbuns como Supermercados da Vida (1992), Carne Crua (1994) e Barão Vermelho (2004). O Barão se mostrou bem menos ativo neste século, mas ele marcou presença nas turnês realizadas de 2004 a 2007 e de 2012 a 2013. Peninha deixou quatro filhos. Descanse em paz, fera!

Pense e Dance (ao vivo)- Barão Vermelho:

Peter Hook relê os hits de ex-bandas em shows no Brasil

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Por Fabian Chacur

Peter Hook virou figurinha fácil no Brasil. Desde sua primeira visita por aqui, em 1988, o baixista, cantor e compositor britânico tocou por aqui inúmeras vezes. E em dezembro ele nos visitará mais uma vez. Felizmente, cada visita nos proporciona novos repertórios, e desta vez não será diferente. Ele apresentará o show Peter Hook & The Light Performing Substance- The Albums Of Joy Division & New Order em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre (veja mais informações no fim deste post).

Desde que saiu do New Order, em 2007, Peter Hook montou uma nova banda, a The Light, que tem a seu lado Jack Bates (baixo, é seu filho), David Potts (guitarra), Andy Doole (teclados) e Paul “Leadfoot” Kehoe (bateria). Em seus shows, eles tem se proposto a tocar em sequência cronológica e na íntegra os trabalhos marcantes de Joy Division e New Order, sempre mudando os discos/repertórios de tempos em tempos.

Após shows por aqui em 2011, 2014 e 2015, a The Light agora traz como foco o repertório de suas coletâneas, ambas com o mesmo nome, Substance. A primeira saiu no formato vinil (2 LPs) em 1987 e dá uma geral nos principais sucessos do New Order enquanto a outra chegou ao mercado fonográfico em 1988, com um único bolahão, e conta com os singles de maior êxito da carreira do Joy Division.

Entre outras, teremos clássicos do naipe de Bizarre Love Triangle, Blue Monday, Ceremony, Perfect Kiss, Temptation e Thieves Like Us , do New Order, além de Atmosphere, Dead Souls, Love Will Tear Us Apart, She´s Lost Control e Transmission, do Joy Division.

Considerado um dos mais originais e influentes baixistas da história do rock, Peter Hook também participou dos grupos Revenge (com o qual lançou um CD e tocou no Brasil), Monaco (que lançou dois CDs) e Free Bass, este último ao lado de outros dois baixistas ilustres, Mani (do The Stone Roses) e Andy Rourke (dos Smiths, outro que sempre está no Brasil). Em breve, ele lançará um novo livro, Substance- Inside New Order, com 768 páginas e sucessos de livros que Hook lançou respectivamente sobre o bar Hacienda e o Joy Division.

PETER HOOK SERVIÇO SHOWS:

RIO DE JANEIRO

Local: Teatro Rival – Rua Álvaro Alvim 33/37, subsolo – Cinelândia, Rio de Janeiro / RJ. Telefone: (21) 2240-4469.

Data: 1º de dezembro 22h

Ingressos: Lote 1 – meia entrada: R$80 / inteira: R$160. Lote 2 – meia entrada: R$100 / inteira: RS200.

•Online: www.ingresso.com

PORTO ALEGRE

Local: Bar Opinião – R. José do Patrocínio, 834 – Cidade Baixa, Porto Alegre / RS.

Data: 3 de dezembro 20h30.

Ingressos: de R$ 80,00 a R$ 220,00

•Online: www.minhaentrada.com.br/opiniao

SÃO PAULO

Local:Cine Joia -Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade, São Paulo/ SP. Telefone (11) 3101-1305.

Data: 6 de dezembro 22h.

Ingressos: Lote 1 – meia entrada: R$70 / inteira: R$140. Lote 2 – meia entrada: R$80 / inteira: RS160.

•Online: www.livepass.com.br

Ceremony(live)- Peter Hook & The Light:

Temptation (live)- Peter Hook & The Light:

Blue Monday (live)- Peter Hook & The Light:

Paulo Miklos deixa Titãs para seguir o seu próprio caminho

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Por Fabian Chacur

Os Titãs anunciaram na manhã desta segunda-feira (11) mais uma alteração em sua formação. Desta vez, quem sai do time é o cantor, compositor e músico Paulo Miklos, por razões pessoais e com o intuito de se dedicar em tempo integral a seus próprios projetos. O trio de fundadores ainda restantes (Sérgio Britto, Tony Bellotto e Branco Mello) seguirão adiante com a banda, e terão como músicos convidados o guitarrista Beto Lee (filho de Rita Lee e Roberto de Carvalho) e o baterista Mário Fabre.

Não chega a ser uma surpresa a decisão de Paulo Miklos. Sua agenda tem ganho cada vez mais tarefas desde que começou a se dedicar com sucesso ao cinema, como ator, em filmes como O Invasor (2001), Boleiros 2 (2006), É Proibido Fumar (2009) e Dá Licença de Contar (2015). De quebra, estreou no teatro em 2015 como protagonista do espetáculo Chet Baker: Apenas Um Sopro, além de atuar em programas de TV e rádio e também em publicidade. O cara é fera!

Como artista solo, paralelamente à atuação nos Titãs, ele lançou os CDs Paulo Miklos (1994) e Vou Ser Feliz e Já Volto (2001), além de fazer shows temáticos, como um dedicado ao repertório de Noel Rosa. Nos Titãs, tocava sax, baixo e guitarra, além de ser vocalista de voz poderosa, destacada em sucessos como Diversão, Bichos Escrotos e É Preciso Saber Viver. Vai ser duro para seus colegas seguirem em frente sem ele.

Desde o início de sua carreira, há 34 anos, os Titãs já sobreviveram a várias alterações. O primeiro a sair, antes mesmo do lançamento de seu álbum de estreia, foi Ciro Pessoa. Em 1985, André Jung (bateria) iria para o Ira! e seria substituído pelo ex-baterista daquela mesma banda, Charles Gavin. A estabilidade no time se manteria até 1992, quando Arnaldo Antunes bateria suas asas, rumo a uma carreira solo.

Em 2001, uma tragédia se incumbiu de gerar nova mudança na formação da banda, com a morte de Marcelo Fromer. No ano seguinte, o baixista Nando Reis resolveu seguir os passos de Arnaldo Antunes rumo a uma carreira individual de muito sucesso. Charles Gavin deixou os amigos em 2010 para se dedicar a outros projetos, e agora, é a vez de Paulo Miklos. Boa sorte para Britto, Mello e Bellotto, e que eles sejam bem-sucedidos em manter bem cotado o nome dessa ótima banda.

Diversão– Titãs:

Bichos Escrotos– Titãs:

Vou Tirar Você Desse Lugar– Titãs:

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